Conforme apresenta Ian Cunha, a tecnologia como vantagem competitiva deixou de ser um diferencial restrito a poucas empresas e se tornou condição básica para competir em mercados cada vez mais ágeis e exigentes. O ponto de virada acontece quando a automação deixa de ser um projeto isolado de TI e passa a fazer parte da mentalidade de toda a organização. Não se trata apenas de softwares sofisticados, mas de uma forma diferente de pensar processos, decisões e uso do tempo das pessoas.
Quando a automação vira cultura, cada área começa a questionar rotinas repetitivas e retrabalhos. Em vez de aceitar o “sempre foi assim”, times de finanças, vendas, RH, operações e atendimento passam a enxergar a tecnologia como alavanca para trabalhar melhor, com mais previsibilidade e menos desgaste. Desvende ainda mais a seguir:
Tecnologia como vantagem competitiva na estratégia do negócio
Tecnologia como vantagem competitiva precisa começar no desenho da estratégia, e não apenas na execução. De acordo com Ian Cunha, empresas que tratam automação como algo tático, restrito a cortar custos, acabam perdendo a chance de usar dados e sistemas para criar novos modelos de negócio, canais de receita e experiências de valor. Quando a liderança participa ativamente das decisões tecnológicas, define prioridades claras e conecta investimentos a objetivos concretos.

Na prática, isso significa olhar para o portfólio de produtos e serviços à luz do que a tecnologia permite melhorar ou criar. Ferramentas de análise de dados, integração entre sistemas e plataformas de colaboração podem revelar oportunidades escondidas, antecipar demandas e reduzir tempo de resposta ao mercado. Assim, tecnologia como vantagem competitiva deixa de ser apenas “ter um sistema moderno” e se transforma em capacidade de testar hipóteses mais rápido e ajustar rotas com base em evidências.
O cotidiano da operação
Quando bem aplicada, tecnologia como vantagem competitiva reorganiza o cotidiano das equipes, tornando processos mais previsíveis e transparentes. Automação de tarefas repetitivas, como lançamentos, conferências, agendamentos e atualizações de status, diminui erros manuais e devolve tempo aos profissionais. Como elucida Ian Cunha, o ganho real aparece quando a organização decide padronizar o que é crítico, documentar fluxos e transformar boas práticas em regras claras de funcionamento.
Outro ponto essencial é criar indicadores que sejam alimentados automaticamente, permitindo acompanhar prazos, volumes, qualidade e custos quase em tempo real. Isso reduz a dependência de planilhas manuais e relatórios atrasados, e abre espaço para decisões mais rápidas e alinhadas entre áreas. Nessa lógica, tecnologia como vantagem competitiva também é sinônimo de governança: todos sabem onde buscar a informação correta, o que esperar de cada etapa e como monitorar desvios.
Experiência do cliente
Tecnologia como vantagem competitiva se torna ainda mais evidente quando o foco é a experiência do cliente. Processos automatizados de atendimento, canais digitais integrados e uso inteligente de dados permitem personalizar ofertas, resolver problemas com agilidade e evitar frustrações recorrentes. Assim como destaca Ian Cunha, o objetivo não é substituir totalmente o contato humano, mas direcioná-lo para os momentos em que ele realmente faz diferença, como decisões complexas, negociações sensíveis e suporte especializado.
Ao unificar informações de histórico, preferências e interações, a empresa evita que o cliente precise repetir dados a cada contato, reduz rupturas de comunicação e aumenta a sensação de cuidado genuíno. Ferramentas de automação também ajudam a disparar comunicações preventivas, acompanhar jornadas e coletar feedback de forma estruturada. Dessa forma, tecnologia como vantagem competitiva traduz-se em relacionamentos mais consistentes e em uma reputação de marca que entrega o que promete.
Quando a tecnologia consolida vantagem competitiva
Conclui-se assim que, a tecnologia como vantagem competitiva não é fruto de uma única implantação bem-sucedida, mas de uma escolha contínua de pensar processos, pessoas e sistemas como partes de um mesmo ecossistema. Como frisa Ian Cunha, automação vira cultura quando a empresa abandona a lógica de “apagar incêndios” e adota uma postura de melhoria permanente, medindo resultados, ajustando fluxos e aprendendo com dados.
Autor: Kinasta Balder